terça-feira, 8 de novembro de 2011

BIOGRAFIA: A Vida e a Obra de Mestre Vitalino




O artesão mais famoso do lugar foi Vitalino Pereira dos Santos - Mestre Vitalino (1909-1963), nascido no distrito de Ribeira dos Campos, nas cercanias da cidade de Caruaru, em 10 de julho. Casado com Joana Maria da Conceição, segundo contam, era tímido, cordial, amigo de todos, fala amável, franzino, pele áspera queimada de sol, cabelo escovinha, bigode raso, católico tradicional, devoto de Padre Cícero e festeiro. Como muitos, era analfabeto pois, praticamente, não existiam escolas na região.


 
O pai trabalhava na roça e a mãe além de o ajudar era louçeira. Fazia panelas, potes, jarros, alguidares, pratos, mealheiros etc. Vitalino desde criança brincava modelando com as sobras de barro de sua mãe. Voltado para o lúdico, fazia bichos: cavalos, bodes, vacas etc. Note-se que, naquela época, as crianças, principalmente do interior, não tinham acesso a brinquedos produzidos industrialmente, como os hoje existentes, feitos de plástico, baratos, bonitos e abundantes nas lojas. Para se entreter tinham que fazer eles próprios os seus objetos.

Aproveitando que o pai e o irmão vendiam na feira peças que sua mãe fazia, Vitalino passou a mandar para lá os bichinhos e outras coisas que modelava. Vendia barato e ganhava uns vinténs. Tinha uns 7 anos na ocasião. Com o passar do tempo, já com mais idade, passou a abordar outros temas em seus trabalhos. Assim começou o registro em barro, do homem do agreste nordestino, através de cenas do cotidiano rural: sua gente, usos e costumes.

Passados os anos, Mestre Vitalino, em 1947, já com 38 anos, continuava a viver da roça e de modelar bonecos. Estimulado pelo artista plástico e colecionador pernambucano Augusto Rodrigues, que admirava a excelência de seu trabalho, foi morar emAlto do Moura, localidade próxima de Caruaru, distante somente 8 km, com sua mulher e filhos. 

Em Alto do Moura, Vitalino ficou perto da famosa Feira de Caruaru, que tinha centenas de barracas onde se comercializava de tudo. Na sua banca oferecia bonecos feitos com barro. Logo seus trabalhos ganharam fama tornando-o conhecido e admirado. Com singular destreza, esculpia cenas do cotidiano sertanejo em que vivia. Seus trabalhos eram diferentes dos levados pelos outros artesãos que abordavam sempre os mesmos temas: animais, maracatus, bumbas, cinzeiros, potes, jarros, pratos, moringas, etc.

O sucesso de Mestre Vitalino como “bonequeiro” repercutiu junto aos seus companheiros de Alto do Moura que passaram a admirar o seu talento. Isto fez com que muitos passassem a esculpir bonecos. Dentre esses, os principais eram: Zé Caboclo, Manuel Eudócio, Elias Francisco dos Santos, Zé Rodrigues, Manoel Galdino, Luiz Antonio da Silva, hoje conhecidos como seus “discípulos”.

Importante salientar que estes seguidores contaram sempre com ajuda de Vitalino, que não tinha medo da concorrência e via de bom grado a participação dos amigos, nunca se negando a transmitir seus conhecimentos e suas técnicas: o trato do barro (escolher o barro, socar, peneirar, armazenar); os cuidados com a secagem das peças (secagem natural, à sombra, para evitar rachaduras durante a queima); e a correta queima no forno a lenha (esquente, manutenção e elevação da temperatura e o esfriamento).

A amistosa relação mestre/discípulos criou um clima onde todos se ajudavam assimilando entre si técnicas e temas. Muitas criações eram copiadas de um e produzidas por outro.Não havia o dono da cena, o detentor do direito daquela imagem. Copiar obra de outro companheiro era prática aceita com naturalidade por todos. 


Eis um exemplo: a modelagem da figura “Noiva  na garupa do cavalo do Noivo” foi criada por Vitalino, no entanto, Manuel Eudócio, Luiz Antonio e outros copiavam sem haver ressentimentos. Consideravam o plágio como uma lisonja. Mestre Vitalino dizia: “o mundo é para todos e todos precisam viver”.


 
Os “bonequeiros” de Alto do Moura retratavam, dentre muitas, as seguintes cenas do cotidiano sertanejo:Terno de zabunba, Família de retirantes, Enterro na rede, Festa de casamento, O Marchante cortando carne,  Barbeiro de feira,  Aguadeiro carregando água, Pescador com vara e anzol, Cavador de açude,Mulher com lata d¢ água na cabeça, Mulher apanhando algodão, Casa de farinha, Carro de boi, Delegado, Vacinação, Dentista, Fotógrafo,  Violeiros, Engraxate,Delegado, Banda (Procissão de Zabumba), O Palhaço, Noivos (casamento a cavalo), Vaqueiro derrubando o boi, Cavalo, Boi, Caçador, Agricultor voltando da roça, Vaquejada, Doutor auscultando o doente, Curral de boi, Centauro, Homem com cachorro, Homens com arado, Homens na lavoura, Ordenha, Médico operando o doente, Comedores de Banana, Time de Futebol, Banda de Pífanos, Crucifixo, Lampião sereia, Lampião e Maria Bonita, São Francisco cangaceiro,Conselho dos bichos e Carro de noivos, Menino sentado no penico, Velho pensando, Velho acocorado soprando fogo na roça, Escola radiofônica, Roberto Carlos cantando, Cavalo-marinho, Bumba-meu-boi, Os Três no Forró, Terno de Pífanos, Cangaceiros, Lampião a Cavalo, Procissões, Família Retirante, Bumba-Meu-Boi.


Dizem que o primeiro grande sucesso de Vitalino, dos 130 tipos que criou, foi a cena: “Gatos maracajás trepados numa árvore, acuados por um cachorro, e embaixo o caçador fazendo pontaria com a espingarda".




A integração entre o pessoal de Alto do Moura era tanta que haviam “bonequeiros” que dividiam um mesmo espaço, trabalhando no mesmo cômodo da casa. Na hora de colocar a marca de autoria na peça, não era usual assinar e sim marcar com carimbo, de tão amigos que eram, usavam, se necessário, o carimbo do colega, pelas mais diversas razões: não possuíam, tinham perdido o seu etc. Mas, entre eles, cada um sabia o que tinha feito, o que era seu, que tinha seu traço, seu estilo.

Outra prática que ocorria era vender trabalhos sem gravar o nome do autor. Tanto que é comum encontrar, hoje em dia, entre as peças expostas em museus e constantes em livros e catálogos, a anotação “autoria desconhecida”.

Os “bonequeiros” se juntavam quando recebiam uma encomenda de vulto. Certa ocasião um deles tinha de produzir 2.000 figuras retratando Agentes de Viagens para um evento em Recife. A solução foi formar um mutirão, com muitos trabalhando simultaneamente na encomenda, para que a entrega fosse feita no prazo combinado. Quando receberam repartiram o valor em função da produção de cada um.

Havia um grande clima de camaradagem em Alto do Moura, que se expressava de diversas maneiras: se havia espaço no forno queimavam também as peças do companheiro; quando estavam participando da feira, expunham e vendiam também os trabalhos dos que não podiam estar presentes ; se o freguês quisesse uma peça não disponível, levavam o cliente para ser atendido por outro. Estas e muitas outras formas de convivência humana, harmoniosa e prestativa, demonstra o bom relacionamento que existia entre eles.

Os Retirantes. Cena típica modelada por inúmeros ceramistas de Caruaru.

Os “bonequeiros” se profissionalizaram e viviam do ofício. Expunham seus trabalhos na Feira de Caruaru, principalmente aos sábados, dia de maior movimento. No entanto, face às dificuldades do transporte e do risco de quebra das peças no manuseio, tanto na ida quanto na volta, passaram a vendê-las em suas próprias casas em Alto do Moura. Outra vantagem desta medida é que deixaram de perder um precioso tempo para ir e voltar, sem contar as horas que ficavam trabalhando na feira, quando ficavam impossibilitados de produzir.

Apoiado na fama de seus artistas Alto do Moura passou então a atrair cada vez mais visitantes, fregueses que iam comprar peças para si próprios ou para revender em outras cidades. Encomendas não paravam de chegar. Para atender os compromissos, os artesãos tinham que trabalhar muito e quase sempre contavam com a ajuda de toda a família na produção.

No entanto, a renda auferida mal dava para o sustento com condições mínimas de conforto. Os intermediários que adquiriam as peças, para revender para as lojas do Recife e de outras regiões, só se dispunham a pagar preços muito baixos. Os artesãos, quase sempre com dificuldades de quitar suas contas vencidas, e desorganizados neste aspecto, não tinham outra saída a não ser aceitar o preço injusto que lhes impunham.

Muito trabalho e pouco dinheiro. As peças eram vendidas muito baratas. Os compradores não se dispunham remunerar com um preço justo aos “bonequeiros”. A vida era dura, muito dura. Nenhum acumulou riqueza nem viveu folgadamente. Vitalino e todos os demais morreram pobres.Rendia muito pouco a penosa jornada de trabalho que começava ao amanhecer e, muitas vezes, ia até tarde da noite. Quando do trabalho noturno, a casa era iluminada à luz de candeeiros a querosene, pois não havia luz elétrica.

 
Forno de Mestre Vitalino.
Casa-Museu de Mestre Vitalino

O modo atual de modelar os bonecos é quase idêntico ao do passado. Fazem tudo manualmente usando ferramentas improvisadas. As peças continuam a ser queimadas em rústicos fornos circulares, sem abóbada, com lenha do sertão.



Quanto à decoração, quase nada é esmaltado sendo o acabamento em terracota.
Há, no entanto, os que decoram os trabalhos pintando com tintas comerciais, normalmente com cores fortes e brilhantes. Há registros que alguns ceramistas esmaltavam suas peças com zarcão. Hoje ninguém mais usa esta técnica.


Os trabalhos abaixo têm o carimbo de Vitalino:


A peça abaixo de Mestre Vitalino é original-autêntica. No entanto, sofreu interferência da zelosa empregada doméstica que aplicou sucessivas camadas de cera.
Fotos: Sandra Santos

 
Vitalino nasceu em 10 de julho de 1909 e faleceu em 20 de janeiro de 1963, acometido de varíola. Teve 18 filhos e, destes, somente 5 viveram até a idade adulta.Amaro Vitalino (1934), Manuel Vitalino (1935), Maria Pereira dos Santos (1938), Severino Vitalino (1940) que assinou durante muito tempo seus trabalhos comoVitalino Filho (nome de fantasia), e Antonio Vitalino (1943).


A família Vitalino está representada, hoje em dia, por filhos e netos. Através do artesanato "Mãos de Vitalino" , peças produzidas pelos parentes, e alguns de seus seguidores, podem ser adquiridas através de seu neto Vitalino Pereira dos Santos Neto: rua Mestre Vitalino 644-Alto do Moura, CEP 55000-000,  telefone (81) 3722-0397 ou pelo celular 9982-4762.

Existe um acervo significativo de obras em museus do Rio de Janeiro, Recife, Caruaru e Alto do Moura.


No Rio de Janeiro-RJ, encontram-se peças de Mestre Vitalino e de seus seguidores no  Museu de Folclore Edison Carneiro , Rua do Catete 179-Catete, no Museu da Chácara do Céu , Rua Murtinho Nobre 93-Santa Teresa, no Museu Nacional de Belas Artes, Av Rio Branco 199-Centro e na Casa do Pontal-Museu de Arte Popular Brasileira, Estrada do Pontal 3295-Recreio dos Bandeirantes. No Recife ,no Museu do Homem do Nordeste, na Av 17 de Agosto 2187-Casa Forte. Em Caruaru, no Museu do Barro, também conhecido como Espaço Zé Caboclo, há em exposição uma mostra bastante significativa da obra dos ceramistas locais - Praça Cel José de Vasconcellos 100.

No Alto do Moura funciona a Casa-Museu de Mestre Vitalino, administrado pelo seu filho Severino, instalado na antiga casa, construída em 1959, onde o mais famoso “bonequeiro” viveu, trabalhou e morreu. No local estão expostos objetos
de uso pessoal do artista, suas ferramentas de trabalho, móveis e utensílios, e fotos retratando sua trajetória.  No quintal, permanece o rústico forno a lenha circular, sem chaminé, em que fazia suas queimas, foto acima.
Contato: (81) 3725-0805



Casa-Museu de Mestre Vitalino. Quem quiser uma lembrança pode adquirir cópias fiéis de algumas das criações de Vitalino, feitas pelo filho Severino.

Lampião e Maria Bonita

 Digno de registro é o fato de Alto do Moura ser considerado pela UNESCO como o maior Centro de Arte Figurativa das Américas. Atualmente, muitas dezenas de pessoas trabalham seguindo a “escola” do Mestre Vitalino.


Outra faceta do Mestre Vitalino era a música. Festeiro não perdia uma folia. Exímio tocador de Pífano integrava as zabumbas da região. Em 1960, viajou para o Rio de Janeiro e, junto com outros, gravou diversas músicas no estúdio da rádio MEC (Ministério da Educação e Cultura). 





Pesquisa e texto: Renato Wandeck
Fotos: Renato Wandeck e outros
Bibliografia:
O Reinado da Lua: Escultores Populares do Nordeste.
Silvia Rodrigues Coimbra, Flávia Martins e Maria Letícia Duarte.
Salamandra,1980.

Távio Rodrigues

 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

NOTÍCIAS: Quer aproveitar a revitalização do Alto da Sé? Confira fotos e roteiro especial

FONTE: Diário de Pernambuco

Ponto de visitação obrigatório de turistas nacionais e internacionais, o Sítio Histórico de Olinda está de cara nova. Com a revitalização do Alto da Sé, que inclui a instalação de elevador panorâmico e a construção de um Mercado de Artesanato, a cidade ganhou um novo espaço de contemplação, que se estende desde a Igreja da Sé até a Ladeira da Misericórdia. As obras foram realizadas com recursos do Prodetur, com investimentos da ordem de R$ 4,5 milhões.

Caixa d´água e elevador panorâmico no Alto da Sé. Imagem: Prefeitura de Olinda / Divulgação
Quem chega ao Sítio Histórico e quer passar o dia por lá, opções não vão faltar.
A vista espetacular é um capítulo à parte. Se da Igreja da Sé, a sensação era estar ′pisando nas nuvens`, com a reforma no prédio da caixa d`água da Compesa, o conceito de paraíso se torna ainda mais acessível. O elevador panorâmico, que foi instalado no local, leva os visitantes a um passeio de 20 metros de altura, oferecendo uma visão provilegiada de 360 graus das cidades de Olinda e Recife. O terraço e as áreas internas do prédio também foram reformados e vão abrigar exposições e outros atrativos. O prédio é a primeira construção em estilo moderno do país, com a ornamentação de `cobogós`.

Imagem: Prefeitura de Olinda / Divulgação
Ainda falando em cultura, também vale visitar o novo espaço da produção cultural local. Os artesãos que antes ficavam instalados na lateral da caixa d`água, agora ocupam uma área própria no novo Mercado de Artesanato, localizado na Rua Bispo Coutinho de Baixo. Com isso, os visitantes que passarem por lá,também poderão ter acesso à vista do Horto Del Rey, o segundo horto botânico mais antigo do Brasil.

Imagem: Prefeitura de Olinda / Divulgação
Depois do mercado, é hora de contemplar a beleza colonial renascentista da Igreja de São Salvador do Mundo, também conhecida como Igreja da Sé. Aliado ao estilo barroco, a construção foi erguida em 1548 e chegou a servir como templo protestante durante a invasão holandesa. Neste período, foi alvo de um incêndio e reconstruída com características góticas durante a Restauração Pernambucana, em 1669. O prédio passou por várias reformas ao longo dos tempos e, em 1983, foi concluída a mais recente restauração. Quem entra na Igreja da Sé não deixa de notar as duas ricas capelas laterais em estilo barroco com entalhe e douramento, muito rica em arquitetura e trabalhos artísticos, possui grandes colunas em pedra. O forro do teto, talhado em madeira abaulada, divide a contemplação dos turistas com quadros pintados a óleo e móveis de jacarandá. Um ponto, especificamente, chama atenção na catedral. A porta principal é a única parte da igreja que restou do incêndio de 1631. É lá onde encontra-se o túmulo do arcebispo emérito de Recife e Olinda, Dom Hélder Câmara.

Imagem: Prefeitura de Olinda / Divulgação
Da igreja da Sé, a pedida agora é curtir a produção do artesanato local. Espaços que reúnem artesãos não faltam nas imediações. Quadros, esculturas, roupas e calçados com um estilo exclusivo são os itens mais comercializados pelos feirantes. Pertinho dali, está um dos estabelecimentos de ensino mais antigos da cidade. A Academia Santa Gertrudes foi fundada pelas Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing, Alemanha, que chegaram a Olinda em 1903. Inicialmente, elas fundaram uma escola voltada para os pobres e uma escola doméstica, ensinando diversas atividades às meninas, que aprendiam bordado, arte, culinária, música e pintura. Em junho de 1912, iniciaram as atividades para o jardim da infância.

Macaxeira com carne de sol da Casa de Noca. Imagem: Blenda Souto Maior / DP/ D. A Press


Ainda com disposição para andar um pouco mais? Siga em frente que vale à pena. Apesar da descida íngreme da Ladeira da Misericórdia, que tira o fôlego até dos mais preparados fisicamente, a vista do próximo ponto de visitação, o Mercado da Ribeira, não decepciona. Mas antes, uma parada para o almoço. a Casa de Noca serve a macaxeira com carne de sol mais famosa da cidade e, por isso mesmo, virou parada obrigatória de quem passa pela Sé. O funcionamento é diário, das 11h às 0h. Se preferir, pode optar por outro prato regional na Casa Maloca, que serve comida regional e internacional. Esta, funciona na Rua do Amparo, 183 e abre diariamente, das 8h às 23h.

Imagem: Prefeitura de Olinda / Divulgação
Barriga cheia é hora de conferir um outro novo ponto de visitação. O Mercado da Ribeira foi construído no final do século XVII e traz características do Brasil colonial. Possui piso em tijolaria e batente em pedra portuguesa. No local, funcionam várias galerias de artesanatos, oficinas de entalhadores, gravuras e pinturas. Nas suas proximidades, encontram-se as ruínas do Senado. Aos sábados são realizadas aulas gratuitas de frevo, sempre às 16h.

Se ainda sobrar disposição, a pedida é conhecer obras de artistas plásticos de renome internacional, como João Câmara, Tereza Costa Rego, Guita Charifker e outros anônimos, espalhados nos 71 ateliês existentes na cidade.

Onde comer no Sítio Histórico:
Bar do Déo
Especialidade: comida regional
Rua São João, 345 – Carmo
Fone: (81) 9999.4722
Funcionamento: dom, a partir das 14h

Beijupirá
Especialidade: frutos do mar
Rua Saldanha Marinho, s/n (ao lado da Igreja da Misericórdia) – Amparo
Fone: (81) 3439.6691 / 9734.1144
Funcionamento: qua a seg

Blues Bar Restaurante e Pizzaria
Especialidade: gratinados, carnes, frutos do mar e pizza à lenha
Rua do Bonfim, 66 – Carmo
Fone: (81) 3429.8272
Funcionamento: ter a dom, das 18h às 1h
Site:
www.bluespizzaria.com.br

Bodega de Véio
Especialidade: cachaças e petiscos
Rua do Amparo, 212 – Amparo
Fone: (81) 3429.0185
Funcionamento: todos os dias, das 9h às 23h

Café do Carmo
Praça do Carmo, loja 5A
Fone: (81) 3439.7449
Funcionamento: todos os dias, das 8h às 20h

Cantinho da Sé
Ladeira da Sé, 305 – Alto da Sé
Fone: (81): 3439.8815
Funcionamento: todos os dias, das 11h até o último cliente

Casa de Noca
Especialidade: macaxeira com carne de sol
Rua Bertioga, 243 – Cidade Alta
Fone: (81) 3439.1040
Funcionamento: todos os dias, das 11h às 0h

Casa Maloca
Especialidade: cozinha regional e internacional
Rua do Amparo, 183 – Amparo
Fone: (81) 3429.7811
Funcionamento: todos os dias, das 8h às 23h
Site:
www.casamaloca.com.br

Creperia de Olinda
Praça Conselheiro João Alfredo, 168 – Carmo
Fone: (81) 3429.2935
Funcionamento: todos os dias, das 11h às 23h

Due
Especialidade: cozinha mediterrânea e frutos do mar
Rua Manoel Borba, 350 – Varadouro
Fone: (81) 3429.2956
Funcionamento: ter a qui, das 12h30 às 16h;
sex e sáb 12h30 às 16h e 19h30 às 0h / dom, das 12h às 17h
Site:
www.restaurantedue.com.br

Estação Quatro Cantos (Café)
Especialidade: café gourmet
Rua Prudente de Morais, 440 – Carmo
Fone: (81) 3429.7575
Funcionamento: seg a qui, das 11h às 21h;
sex e sáb, das 11h às 22h / dom, das 15h às 20h
Site:
www.estacao4cantos.com.br

Flor do Coco (Pousada do Amparo)
Especialidade: mediterrânea e francesa
Rua do Amparo, 199 – Amparo
Fone: (81) 3439.1749
Funcionamento: seg a sex, das 18h às 23h30;
sáb e dom, das 12h às 17h e das 18h às 23h30
Site:
www.pousadadoamparo.com.br

Iaça
Especialidade: comida vegetariana e macrobiótica
Rua Prudente de Morais, 351 – Carmo
Funcionamento: dom a seg, das 12h às 20h / sáb, das 12h às 16h

Le Monde
Especialidade: cozinha francesa, africana, indiana e tailandesa
Rua Manoel Borba, 358 – Varadouro
Fone: (81) 3439.3766
Funcionamento: seg, das 11h às 16h e das 18h às 0h;
qua a sáb, das 11h às 16h e das 18h às 0h / dom, das 11h às 16h

Licoteria Noctívagos
Rua 13 de Maio, 3 – Carmo
Fone: (81) 3439.6248
Funcionamento: ter, qui e sáb, das 16h às 21h / sex, das 17h às 0h

Maison do Bonfim
Especialidade: comida francesa
Rua do Bonfim, 115 – Carmo
Fone: (81) 3429.1674
Funcionamento: seg, a partir das 18h / ter, das 12h às 16h;
qua a dom, das 12h às 16h e das 18h às 0h
Site:
www.maisondobomfim.com.br

Marim
Especialidade: frutos do mar
Rua do Amparo, 157 – Amparo
Fone: (81) 3429.8762
Funcionamento: qua a seg, das 12h às 23h

Mirante
Especialidade: frutos do mar e comida regional
Rua Bispo Coutinho, 297 – Alto da Sé
Fone: (81) 3439.1660
Funcionamento: seg a ter e de qui a sáb, das 12h às 0h / dom, das 11h às 20h

Mourisco
Especialidade: comida regional
Praça Conselheiro João Alfredo, 7 – Carmo
Fone: (81) 3429.1390
Funcionamento: todos os dias, das 12h às 15h

Oficina do Sabor
Especialidade: cozinha brasileira contemporânea
Rua do Amparo, 335 – Amparo
Fone: (81) 3429.3331
Funcionamento: ter a Sab, das 12h às 16h e das 18h às 0h / dom, das 12h às 17h
Site:
www.oficinadosabor.com

Olinda Art e Grill
Especialidade: cozinha regional e frutos do mar
Rua Bispo Coutinho, 35 – Carmo
Fone: (81) 3429.4339
Funcionamento: ter a dom, das 12h às 23h

Olinda Sítio das Artes
Especialidade: comida regional
Rua Bispo Coutinho, 780 – Carmo
Fone: (81) 3429.2166
Funcionamento: ter a sáb, das 11h30 às 23h e dom, das 11h às 16h
Site:
www.olindasitiodasartes.com.br

Panela Cheia
Especialidade: paella, frutos do mar e gratinados
Rua Henrique Dias – Varadouro
Fone: (81) 8867.1521
Funcionamento: qua a dom, das 19h às 23h

Restaurante Patuá
Especialidade: frutos do mar
Rua Bernardo Vieira de Melo, 79 – Carmo
Fone: (81) 3055.0833
Funcionamento: qua a dom, das 12h às 16h e das 19h às 23h
Site:
www.restaurantepatua.com

Trattoria Don Francesco
Especialidade: massas caseiras italianas
Rua Prudente Moraes, 358 – Carmo
Fone: (81) 3429.3852
Funcionamento: seg a sex, das 11h às 15h e das 18h30 às 23h / sáb, das 18h30 às 0h

Tribuna Sabores Ibéricos
Especialidade: bacalhau, paella e frutos do mar
Rua de São Bento, 210 – Varadouro
Fone: (81) 3439.1577
Funcionamento: ter a dom, das 11h às 16h e de 18h às 23h

Xinxim da Baiana
Especialidade: comida baiana e regional
Praça do Carmo, 742 – Carmo
Fone: (81) 8634.3330
Funcionamento: ter a dom, a partir das 18h até o último cliente

Fonte restaurantes : Prefeitura de Olinda

Por Elian Balbino

Távio Rodrigues


terça-feira, 1 de novembro de 2011

NOTÍCIAS: Prefeitura lança em novembro a 9ª edição do Festival Gastronômico de Gravatá


Lançamento será dia 8 às 20 horas na AABB. Evento será realizado no período de 10 de novembro a 12 de dezembro com mais de 30 restaurantes.



A 9ª edição do Festival Gastronômico de Gravatá promete agitar a cidade no período de 10 de novembro a 12 de dezembro. A Prefeitura através da Secretaria de Turismo lança oficialmente no próximo dia 8 de novembro às 20 horas na AABB as novidades para este ano, que por sinal não são poucas. Este ano o evento conta com a participação de mais de 30 restaurantes e fará parte do Circuito Sabores de Pernambuco – Agreste Central. O festival gastronômico de Gravatá é um evento consolidado no município oferecendo ao participantes uma ampla visibilidade no Estado e capacitando funcionários e empresários.
 


Nesta edição o diferencial fica por conta das consultorias que serão dadas em cada estabelecimento, onde os profissionais do SEBRAE e Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, ambos parceiros do festival, irão dar orientações aos restaurantes lidando diretamente no local e agindo no ponto necessário, seja atendimento de salão, cardápio ou apresentação dos pratos.



Restaurantes Participantes:

1 – Adega Brasil
2 – Antonieta Ristorante
3 – Bistrot La Fondue
4 – Boteco Moinho
5 – cafeteria Gravatá
6 – Cantinho da Paz Bar e Restaurante
7 – Cantina La Massa
8 – Chocolateria da Serra
9 – Chocolate Sete Colinas
10 – Churrascaria Boi na Brasa
11 – Delicatessen Gravatá
12 – Espetos Bar e Restaurante
13 – Ednaldo Bar e Restaurante
14 – Eudes da Cabidela
15 – Galeteria do Ricardo
16 – Gramado Cafeteria e Chocolateria
17 – Hotel Portal de Gravatá
18 – Restaurante Serrano (Hotel)
19 – Pizzeria e Ristorante Italianíssima
20 – La Fondue Restaurante
21 – Lanchonete e Restaurante Tropical
22 – Make Tudo Self-Service
23 – O Moinho Padaria, Pizzaria e Delicatessen
24 – Paulo Medeiros Buffet
25 – Picanha da Serra
26 – Red e Blue – Recepções e Eventos
27 – Restaurante Bar da Salada
28 – Restaurante Charque da Dona Neuza – Mãe do Serginho
29 – Restaurante Mania Caseira
30 – Resort Villa Hípica
31 – Restaurante O Terraço
32 – Stillus Restaurante e Pizzaria
33 – Taverna Suíça

Fonte:Acessoria de Imprensa de Gravatá

Távio Rodrigues